Discute as rupturas tecnológicas que ocasionam mudanças
sociais,
culturais e educacionais e suas interferências na sociedade da informação.
Aponta
reflexões teóricas sobre as novas tecnologias da informação
e comunicação que
contribuem para o desenvolvimento desta nova sociedade, bem como os impactos
e
conseqüências ocorridas em função destas evoluções.
Internet; Tecnologias – Rupturas; Novas Tecnologias da Informação
e
Comunicação; Sociedade do Conhecimento, Sociedade da Informação.
O uso intensificado de recursos informacionais na sociedade contemporânea
possibilita um acesso a múltiplos meios de informação
e comunicação. A utilização
destes recursos e a busca por informações causaram uma revolução
informacional
e fizeram surgir uma sociedade baseada no consumo de informação.
Segundo Lojkine (1999, p. 38) “esta revolução informacional
não se reduziu
às potencialidades sociais da micro-eletrônica; antes, manifesta-se
no conjunto de
formas novas da informação que ela mobiliza, notadamente nos
circuitos da
inovação da empresa e das redes que vinculam indústrias,
serviços e pesquisa
científica”.
As tecnologias de informação e comunicação
criadas e desenvolvidas
possibilitam a disposição e troca de informação
e as mudanças na sociedade. As
novas tecnologias de informação e comunicação
tendem a provocar mudanças nos
hábitos, comportamentos, atitudes e oportunidades do indivíduo,
com reflexo para
a sociedade como um todo.
Esse texto tem como objetivo traçar uma reflexão sobre a
sociedade da
informação. Analisa a evolução da sociedade e
discute a ruptura tecnológica
causada pela incorporação das novas tecnologias de informação
e comuncação nas
maneiras de acessar e usar a informação na sociedade.
A sociedade no terceiro milênio convive com sistemas globais de
comércio e
troca de informações, uma comunicação global
instantânea, efêmera, com
velocidade na transmissão através de redes eletrônicas
cada vez mais sofisticadas, e
quase todos os serviços oferecidos ou são automatizados no
todo ou em parte.
O debate internacional sobre a construção das bases para
uma sociedade da
informação, em termos nacionais e globais, representa uma análise
da organização
da sociedade e da economia, e pode ser considerada como um novo paradigma
científico, tecnológico, social, educacional e cultural. As
mudanças na área de
educação e cultura, isto é, nas instituições
educacionais, artísticas e culturais, pelos
meios públicos de transmitir e utilizar a informação
do rádio, da televisão, do
cinema, apontam alterações nos formatos e apresentação
dos conteúdos, seja desde
os tradicionais jornais impressos e on-line, seja nas publicações
periódicas
científicas e tecnológicas. Transpassar do ambiente impresso
ao digital não requer
apenas a aplicação de técnicas e tecnologias, mas, principalmente,
aplicação de
princípios cognitivos do ser humano, como bem retrata Lévy
em suas obras (1993,
1998, 2000).
As transformações pelas quais a sociedade moderna passa
decorrem das
novas tecnologias de informação e comunicação
e marcam o início de uma nova
epoca denominada “Sociedade da informação” por Castells (2002,
p.22) onde:
[...] um novo sistema de comunicação que fala cada vez mais
uma língua universal digital tanto está promovendo a
integração global da produção e distribuição de palavras,
sons e imagens de nossa cultura, como os personalizando ao
gosto das identidades e humores dos indivíduos. As redes
interativas de computadores estão crescendo
exponencialmente, criando novas formas e canais de
comunicação, moldando a vida e, ao mesmo tempo, sendo
moldadas por ela.
Mattelart (2002) afirma que quando existe um processo de mudança,
há
sempre um discurso salvacionista, reavivando uma promessa de concórdia
universal, democracia, justiça social e prosperidade. Em relação
a “Sociedade da
Informação” isso é visível na literatura das
áreas de comunicação, ciência da
informação e outras afins, bem como na ação dos
governos e de organismos
multilaterais. Dos organismos multilaterais o “Manifesto da UNESCO para a
Internet” exemplifica a expectativa depositada no acesso democrático
desta
“grande rede de informação” como forma de promover a igualdade
e outros valores
humanos.
Segundo Tapscott apud Tarapanoff (2001, p. 36) a sociedade da informação
trata-se de uma nova sociedade que surge com nova estrutura, novos canais
de
comunicação, novas formas de atuação social e
de trabalho. Takahashi em A
Sociedade da Informação no Brasil: Livro Verde (2000) discute
que no mundo
inteiro, assim como no Brasil, estamos vivendo na Sociedade da Informação,
uma
nova era em que a informação flui a velocidades e em quantidades
há apenas
poucos anos inimagináveis, assumindo valores sociais e econômicos
fundamentais.
Vivencia-se uma nova ordem mundial. A sociedade da informação
é o
resultado desses novos referenciais sociais, econômicos, tecnológicos
e culturais,
os quais também provocam um conjunto significativo de mudanças
de enfoque no
âmbito das sociedades e de suas organizações, em que
Tarapanoff (2001) aponta:
a) A informação constitui a principal matéria-prima, um insumo comparável
à energia que alimenta um sistema;
b) O conhecimento é utilizado na agregação de valor a produtos e serviços;
c) A tecnologia constitui um elemento vital para as mudanças, em especial o
emprego da tecnologia sobre acervos de informação; e,
d) A rapidez, a efetividade e a qualidade constituem fatores decisivos de
competitividade.
Para González de Gómez (2003, p. 61)
a sociedade da informação poderia ser entendida como
aquela em que o regime de informação caracteriza e
condiciona todos os outros regimes sociais,
econômicos, culturais, das comunidades e do Estado.
Nesse sentido, a centralidade da comunicação e da
informação produziria a maior dispersão das questões
políticas da informação, perpassada e interceptada por
todas as outras políticas: as públicas e as
informacionais, as tácitas e as explícitas, as diretas ou
indiretas.
A sociedade industrial produz, sobretudo, meios de produção,
bens a serem
consumidos, capital. A sociedade pós-industrial produz, sobretudo,
conhecimento,
administração de sistemas, capacidade de programar a mudança
ou o futuro. A
programação do futuro utiliza-se da “mercadoria” informação
(DE MASI, 2000).
Entre as características, todas as expressões culturais,
da pior à melhor, da
mais elitista à mais popular, vêm juntas. Reflete-se sobre um
fenômeno social
recente, sobre o qual os estudos ainda são incipientes, as comunidades
virtuais,
uma nova forma de comunidade, que reúne pessoas on-line conforme valores
e
interesses comuns. O ciberespaço tornar-se-ia o espaço móvel
das interações entre
conhecimentos e conhecedores de coletivos inteligentes desterritorializados.
A revolução da tecnologia da informação, provocada
pela ruptura
tecnológica e considerada evento histórico com importância
igual à Revolução
Industrial do século XVIII, se caracteriza, conforme Castells (2002),
por sua
penetrabilidade, quando todos os domínios da vida humana são
influenciados pelas
tecnologias de processamento e comunicação da informação
centrada na aplicação
de conhecimentos e informações para a geração
de conhecimentos e dispositivos
de processamento/comunicação da informação num
ciclo que se retroalimenta
cumulativamente entre inovação e uso.
A tecnologia pode ser entendida como o conjunto de normas, ferramentas
e
técnicas que visam otimizar atividades e alcançar metas. Tecnologia
definida desta
forma representa técnicas e modos de implementar as ações
organizacionais. Não
existe sistema social sem uma tecnologia pela qual ele tenha se desenvolvido
(ANGELONI, 2002, p. 17).
Assim, o uso da tecnologia eleva o padrão de vida e reduz as desigualdades;
define uma nova forma de racionalidade funcional modificando os modelos
educacionais e, revolucionando os transportes e as comunicações,
cria novos tipos
de relações e de interdependência econômica. A
tecnologia, enfim, modifica a
percepção do espaço e do tempo. (DE MASI, 2000)
As tecnologias informacionais, permitindo a interação dos
aprendizes com
seus semelhantes, que podem ser virtuais ou reais, permitindo uma interação
até
remota, originam uma noção nova, a de inteligência coletiva.
A Inteligência Coletiva é definida por Lévy (1998)
como o somatório de
todas as inteligências individuais distribuídas para serem compartilhadas,
resultando em uma mobilização efetiva de conhecimento e competências,
que são
potencializadas e somadas em tempo real através das novas formas de
comunicação. É a possibilidade da partilha da memória,
da percepção, da
imaginação, resultando na troca de conhecimentos e na aprendizagem
coletiva
através destes novos canais de comunicação.
Uma vez que a cultura é criada e sustentada pelas redes de comunicação
humanas, é inevitável que mude com a transformação
dos seus modos de
comunicação. (CAPRA, 2002, p. 163)
A presença e o uso, ou a ausência da rede de computadores,
é o diferencial
significativo na sociedade do conhecimento. A dinâmica das relações
são fontes
cruciais de dominação, transição e transformação
de nossa sociedade. A sociedade
baseada em redes, conforme coloca Castells (2002), configura uma nova
morfologia social e um novo paradigma da tecnologia da informação
que fornece a
base material para a expansão da rede em toda a estrutura social.
Diversas novas tecnologias estão sendo desenvolvidas para serem
e já sendo
utilizadas, dando continuidade a contínua evolução da
forma como a comunicação
acontece e a informação é disponibilizada. Tecnologias
para comunicação de
aparelhos portáteis (Bluetooth), tecnologias para integração
de redes (Next
Generation Networks-NGN), mas principalmente, as mudanças tecnológicas
nas
telecomunicações e a Internet, trazem a perspectiva da continuidade
desta
revolução informacional.
A Internet é uma rede global de redes que permite que as pessoas
acessem e
distribuam informações por todo o mundo (LAUDON; LAUDON, 1999,
p. 8). Nos
anos 1980, a National Science Foundation – NSF - http://www.nsf.gov , criou uma
rede de alta velocidade para permitir que centros de pesquisa e universidades
tivessem acesso aos seus supercomputadores.
A primeira conexão da Internet no Brasil aconteceu em ambiente
acadêmico
a partir de 1989. Nesse ano, a Bitnet, uma rede semelhante à Internet,
expande-se
em várias instituições e as universidades federais do
Rio Grande do Sul e do Rio de
Janeiro. Em 1990, a Fundação de Amparo a Pesquisa de São
Paulo – FAESP,
conectou-se com a Internet. O objetivo comum dessas instituições
era possibilitar
que pesquisadores brasileiros ampliassem seu potencial de comunicação
com
outras universidades e institutos de pesquisa estrangeiros. No mesmo ano
cria-se a
Rede Nacional de Pesquisa – RNP, uma iniciativa do Ministério da Ciência
e
Tecnologia, financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico
e
Tecnológico – CNPQ. Em 1991, a RNP implantou em 21 estados no País
os
serviços Internet conforme relato sucinto de Blattmann, Carvalho,
Faqueti e
Fragoso (2003, p. 86).
Desde que se abriu ao tráfego comercial, no início dos anos
1990, este é o
componente de maior crescimento e se configura uma tendência já
estabelecida.
Esta rápida expansão se deve, principalmente, à descoberta,
por parte de inúmeras
empresas, do potencial da Internet enquanto ferramenta de divulgação
e
comercialização de produtos e serviços, conhecido como
e-commerce o comércio
eletrônico de bens e serviços.
Entre as características das ferramentas da Internet destina-se
o alto grau de
interação do usuário com o ambiente gráfico,
o qual pode direcionar procedimentos
síncronos e assíncronos: possível disponibilizar e acessar
informações tais como o
World Wide Web (WWW) e File Transfer Protocol (FTP), o correio
eletrônico, as
listas e grupos de discussão. (CENDÓN, 2001)
Os grupos de discussão funcionam como painéis eletrônicos,
onde a
informação é colocada em um local determinado de acordo
com o assunto a que
está relacionado. As pessoas interessadas no tópico se dirigem
a este local para
buscar a informação desejada (BOHMERWALD; CENDÓN, 2003,
p. 49).
Durante a evolução da humanidade diversas revoluções
contribuíram para o
grau de tecnologia e de ciência para possibilitar condições
de sobrevivência. Da
revolução agrária, passa para a revolução
industrial, de serviços ao da informação
no ciberespaço (velocidade de transmissão, desterritorialização).
Cabe refletir sobre quais as condições adequadas e compatibilizadas
entre os
profissionais que planejam e operacionalizam tecnologias da informação
e
comunicação. Que produtos e serviços são desenvolvidos
e para quem? Qual a
percepção dos bibliotecários sobre as tendências
da sociedade e do mercado em
oferecer e utilizar produtos e serviços desejados? Quais os requisitos
estratégicos,
operacionais e tácitos para manter um padrão de qualidade organizacional
com
presença de novas tecnologias da informação e comunicação?
Precisa ser estudado técnica e cientificamente a implementação
dessas
tecnologias em seus diferentes contextos. Caso contrário, haverá
a mera adesão e
subjugação de poderes e interesses de povos e de poderes como
o financeiro, o
tecnológico, o cultural, o educacional, e o social.
O acesso à informação via recursos on-line possibilita
um alcance imediato a
recursos para ensino, pesquisa e informação em diversos bancos
de dados nos mais
diferentes campos e áreas de governo, de conhecimento e do comércio.
Conta com
o fator de análise da quantidade (o volume), a qualidade (identificar
o relevante) e
agrega a rapidez da busca, acesso e uso da informação.
O bibliotecário precisa ter competências, habilidades e atitudes
no manuseio
de recursos informacionais on-line. A sua participação torna-se
vital para
dinamizar o uso da Internet, reduzindo a divisão digital conhecida
como exclusão
digital, o que significa participar do letramento (information literacy).
A participação do bibliotecário na sociedade da informação
implica no
conhecer técnicas e aplicar práticas para inserir as comunidades
locais na teia
global. Isto quer dizer que precisa haver um direcionamento das políticas
públicas
para o acesso e estimular o uso da informação em seus diferentes
suportes
(impresso, video, digital, on-line, etc). O importante é que estejam
disponibilizadas
e acessiveis informações de modo ágil, rápido,
pertinente e confiáveis ao público
específico.
Também compete ao bibliotecário questionar determinadas
tecnologias e
procedimentos que são impostos pelo consumismo, pelas tendências
locais e
globais considerando questões de oferecer a qualidade de serviços
e produtos,
observar normas e padrões de segurança tanto para os indivíduos
(privacidade)
bem como aos equipamentos (software e hardware); identificar e agir para
minimizar impactos sociais.
Para Albrecht (1992), a qualidade em serviços, é a capacidade
que uma
experiência ou qualquer outro fator tenha para satisfazer uma necessidade,
resolver
um problema ou fornecer benefícios a alguém. Assim, a qualidade
de serviço na
Internet é uma exigência real do mercado, sendo fundamental
para transformar a
Internet em uma infra-estrutura capaz de proporcionar vários tipos
de serviços aos
usuários.
Oferecer possibilidades de videoconferência, vídeo sob demanda,
canais de
rádio e televisão e uma série de aplicações,
e, o que cada vez mais está motivando
usuários, provedores e fornecedores tradicionais de conteúdo.
Alguns fabricantes de equipamentos fornecem soluções parciais
para
qualidade de serviço na Internet, mas a grande maioria dos profissionais
da área,
mesmo os mais experientes, não sabem utilizá-los adequadamente.
As questões relativas à segurança da Internet estão
relacionadas ao aumento
da utilização comercial, da transmissão de dados pessoais
e de áreas específicas, o
que faz com que a preocupação com a privacidade e a segurança
das trocas destas
informações passe a ser relevante. Por ser projetada para ser
acessada facilmente, a
Internet tem-se mostrado vulnerável a acessos não-autorizados
a computadores
interligados, dificultando a capacidade de confiança nesses sistemas
cada vez mais
utilizados. Assim, todo o tipo de questões relativas à segurança
dos sistemas como
um todo, passando pelos acessos, e a troca dessas informações,
tem sido um dos
temas mais discutidos e melhorados, pois está relacionado diretamente
com a
justificativa e a confiabilidade para a utilização dessas tecnologias.
Além disso,
apenas alguns países mais desenvolvidos já possuem uma legislação
e fiscalização
específica e rigorosa sobre estas questões.
Se estas tecnologias têm facilitado o acesso a um volume maior de
informações, por outro lado, uma das maiores críticas
a estas tecnologias é em
relações a filtragem destas informações. A sobrecarga
de informações tem sido
uma tarefa difícil de ser trabalhada, por que os dispositivos atuais
ainda não
colaboram de forma mais eficiente possível.
Observa-se o rompimento de barreiras geográficas, e o aumento da
velocidade na troca e na disponibilização de recursos informacionais.
Novos
produtos e serviços surgem a cada instante e a sensação
de frustração em não
conseguir acompanhar o ritmo frenético da evolução tecnológica
assola as pessoas.
Cabe lembrar a importância da velocidade na transmissão de dados
via Internet,
conforme a operação do backbone, http://www.rnp.br/backbone/index.php,
em
agosto de 2004, da Rede Nacional de Pesquisas aponta diferenças significativas
entre os pontos de acesso, por exemplo, a conexão entre Rio Branco
(Acre) e Rio
de Janeiro (Rio de Janeiro) é de 1 Mbps enquanto a conexao de Rio
de Janeiro a
São Paulo está na velocidade de 622 Mbps. Isto significa que
haverão problemas
na motivação do acesso e uso da informação em
rede, causando expectivas,
decorrentes dos discursos e das promessas, e por outro lado frustrações
resultantes
da lentidão da transmissão e recepção dos dados.
Na evolução das tecnologias de informação
e comunicação, a sociedade
altera a maneira de seus relacionamentos e dinamiza uma cultura da informação
no
qual o efêmero, rápido, global permeia o processo de comunicação.
Bibliotecários precisam conhecer quais os recursos, analisar os
possíveis
impactos ao implentar as novas tecnologias de informação e
comunicação nos
diferentes contextos sociais, políticos, econômicos, educacionais
e culturais.
Ações quanto à disponibilização e acessibilidade
de informações
possibilitam minimizar a exclusão social pela oferta e uso de recursos
digitais, seja
como um telecentro ou seja criação de bibliotecas escolares,
públicas nos diversos
lugares (favelas, centros comunitários, escolas, cidades, entre outras
localidades), e
principalmente fortalecer com recursos financeiros para manutenção
dos acervos
existentes. Pois não basta políticas públicas aprovadas
sem ações práticas. Muitos
acervos estão cada vez mais fragilizados por falta de recursos. Isso
leva a um
embelezamento do discurso e pouca viabilização direta de ações
para a sociedade
acessar e usar a informação para diferentes fins.
Como exemplo disso, pode-se citar os centros de informação
e as bibliotecas
universitárias públicas brasileiras, que mudaram e adaptaram
seus serviços
tradicionais para o formato eletrônico afim de que o usuário
possa ter acesso a
informação de forma mais rápida, organizada e eficaz.
Com isso muitas coleções
de periódicos e de livros estão somente no formato eletrônico
on-line; no entanto
existem poucos recursos para acessar essas fontes e muito se perde, pois
não
existem mais as devidas coleções impressas.
O relacionamento da sociedade pela busca da informação também
fez mudar os serviços e produtos, pois no ambiente da Internet estes
devem ser pautados nas necessidades dos clientes, reconhecendo o
potencial das tecnologias, as competências, habilidade e posturas das
pessoas no manuseio dos recursos e, principalmente, atender as demandas
sociais, econômicas, políticas, educacionais e culturais de
cada contexto.
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_________________
Argue the technological ruptures in social, cultural and educational
changes and the information society. Points as the new technologies contribute
for
the development of this new society, as well as the occured impacts and
consequences in function of these evolutions.
Internet; Technologies rupture; Information and Communication New
Technologies ; Knowledge Society of the, Librarians - Society of the Information;
Information Science.
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Mestranda em Ciência da Informação do Programa de
Pós-Graduação em Ciência
da Informação da Universidade Federal de Santa Catarina (PGCIN/UFSC)
Diretora da Biblioteca Central da Universidade Federal do Acre
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