Palavras-chave: Bibliotecas Digitais; Bibliotecas
Nacionais; Digitalização; Disseminação
da Informação; Colóquio Bibliotecas Digitais: Brasil - França – Alemanha
Dando continuidade aos Colóquios de 2004 (Leitura,
Leitores e Bibliotec@s) e 2005 (Sociedade da Informação, novo
paradigma para as Bibliotecas), foi realizado nos dias 03 e 04 de Abril de
2006, no Teatro da Maison de France (Embaixada Francesa) na cidade do Rio de
Janeiro, RJ, o Colóquio Internacional Bibliotecas Digitais: Brasil – França –
Alemanha, que teve como objetivo tratar dos problemas relativos aos acervos
digitais e tudo o que sua disponibilização ao público implica - com especial
relevância para a proposta de Biblioteca Universal criada pela empresa
americana Google. Entre os convidados, estiveram Elisabeth Niggemann (diretora geral
da Deutsche Bibliothek), Jean-Noël Jeanneney (presidente da Biblioteca Nacional
da França), Caroline Wiegandt (diretora da Biblioteca Nacional da França), Ralf
Goebel (Diretor de Bibliotecas Universitárias e Sistemas de Informação da
Sociedade Alemã para Pesquisa) e Michel Fingerhut (diretor da Mediateca do
IRCAM-Centro Georges Pompidou), além da participação de Muniz Sodré (presidente
da Fundação Biblioteca Nacional), Emir Suaiden (diretor do IBICT), Abel Laerte
Packer (diretor da BIREME), Ângela Maria Monteiro Betencourt (coordenadora de
Informação Bibliográfica do Centro de Processamentos Técnicos da Fundação
Biblioteca Nacional) e Ilce Cavalcanti (coordenadora-geral do Sistema Nacional
de Bibliotecas Públicas da Fundação Biblioteca Nacional). O Evento foi
promovido e organizado pela Fundação Biblioteca Nacional (FBN), pelo
Goethe-Institut, pela Embaixada da França do Rio de Janeiro e pelo Conselho
Regional de Biblioteconomia – 7ª região – Rio de Janeiro.
O presente relatório contempla
respectivamente a fala do presidente da FBN, e, as palestras do presidente da
Biblioteca Nacional da França (BnF), da diretora da Biblioteca Nacional da
Alemanha, do diretor do IBICT, da diretora geral adjunta da BnF, da coordenadora de Informação Bibliográfica do
Centro de Processamentos Técnicos da FBN, da coordenadora-geral do Sistema
Nacional de Bibliotecas Públicas da FBN e do Diretor de Bibliotecas
Universitárias e Sistemas de Informação da Sociedade Alemã para Pesquisa. As
palestras escolhidas visam traçar de forma sintetizada um panorama das
diferentes realidades vividas nos países focos do Colóquio no que concerne construção de acervos digitais. A ordem dos
relatos está de acordo com a ordem das apresentações no Colóquio.
A abertura dos trabalhos foi realizada, no
dia 3 de abril, pelo presidente da FBN, Muniz Sodré, o qual destacou de maneira
sucinta a relevância do Colóquio para as discussões acerca dos acervos digitais
no Brasil e no mundo.
O presidente da Biblioteca Nacional da
França (http://www.bnf.fr), Jean-Noël Jeanneney,
proferiu a palestra “A Biblioteca e os desafios da Rede”, onde, reclamando por
uma colaboração cultural mundial, apresentou três preocupações relacionadas ao
anúncio (arrogante, segundo o palestrante) do Google (http://www.google.com) de digitalizar,
até 2010, sete milhões de obras de bibliotecas de universidades britânicas e
norte americanas. A primeira preocupação apresentada por Jeanneney, de caráter
nitidamente cultural, disse respeito ao idioma das obras que serão
digitalizadas, pois a proposta inicial do projeto do Google afirmava se tratar
de traduções de obras em inglês, ou obras comentadas
A segunda preocupação apresentada disse
respeito ao controle da informação atrelado à lucratividade, defendido pela
referida empresa norte-americana, a qual se autodenomina motor da humanidade.
Ainda nesse aspecto, o palestrante questionou a organização hierárquica da
oferta de busca realizada pelo Google, que acaba por privilegiar somente os sites mais visitados. Questionou também
a eficiência da recuperação da informação efetuada através de palavras-chave.
Na terceira e última preocupação apresentada
por Jeanneney, solicitou-se que fomentadores de acervos digitais pensem em um
diálogo intercontinental, sem a presença de um conflito bilateral entre EUA e
Europa. A preservação e a conservação da História foi outro assunto abordado na
palestra de Jeanneney, que seguiu seu discurso afirmando que o projeto do
Google é negligente em dispensar critérios de seleção das obras a serem
digitalizadas, e, principalmente, negligente quanto aos direitos autorais. O
palestrante afirmou que as “idéias exageradas matam as idéias”. O projeto
Gallica (http://www.gallica.fr) que contém um
acervo superior a 80.000 livros foi apresentado em sua palestra. Jeanneney
finalizou sua fala ressaltando que os projetos referentes a acervos digitais
necessitam surgir do diálogo entre necessidade
e oferta, e suas escolhas devem levar
em conta questões judiciais, culturais, comerciais, tecnológicas e
ergonômicas.
2.2
Biblioteca Digital Européia
A
diretora da Biblioteca Nacional da Alemanha (http://www.ddb.de ), Elisabeth Niggemann,
também reclamou por uma cooperação mundial entre as bibliotecas digitais. Após
uma rápida apresentação da Biblioteca Nacional da Alemanha, que conta
atualmente com mais de 22 milhões de obras, Niggemann apresentou um gráfico
explicativo que demonstra como se dá o processo de busca de informação
atualmente na Internet. Os resultados afirmam que 90% das buscas são realizadas
através de ferramentas de busca como o Google,
ao passo que as buscas realizadas através de bibliotecas digitais ocupam o
último lugar nos mecanismos de recuperação de informação disponíveis na Rede,
um motivo mais que suficiente para almejar o fortalecimento das bibliotecas
digitais em busca de uma maior visibilidade e, consequentemente, um uso mais
freqüente. Niggemann seguiu sua fala apresentando o cronograma de atividades da
Biblioteca Nacional da Alemanha e seus investimentos. Apresentou também a
Associação de Bibliotecários de Bibliotecas Nacionais Européias, sendo 45
bibliotecas de 43 estados do Conselho da Europa. Falou da construção da
Biblioteca Digital Européia, que fazendo jus ao nome, deverá conter coleções e
não apenas catálogos. Seguindo o exemplo do presidente da biblioteca francesa,
Niggemann também levantou a questão: “digitalização em massa ou digitalização
seletiva?” Igualmente preocupada com a questão dos idiomas, a bibliotecária
alemã ressaltou que a Biblioteca Européia (The European Library – TEL) (http://www.theeuropeanlibrary.org/portal/index.htm) deverá contemplar o maior número de idiomas
possíveis. Em ilustração, apresentou uma divisão percentual dos idiomas falados
na União Européia, no mundo e na web.
2.3
As políticas públicas e o acesso à informação científica e tecnológica
Emir Suaiden, diretor do Instituto
Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) (http://www.ibict.br/), iniciou sua fala
apresentando políticas públicas de acesso à informação científica e tecnológica
adotada pelo IBICT. Um tema fortemente abordado por Suaiden foi a inclusão
digital por meio da mediação da informação, tema este constantemente presente
nos programas desenvolvidos, ou a serem desenvolvidos, pelo IBICT, em especial
o Portal de Iniciativa de Acesso Livre à Informação Científica (http://www.ibict.br/openaccess/).
Tal programa não teve a explanação merecida na fala de Suaiden. Parte
significativa da palestra foi dedicada a explicar a Biblioteca Digital de Teses
e Dissertações do IBICT (http://bdtd.ibict.br), chamada pelo palestrante
de Biblioteca Digital Brasileira, que busca facilitar o acesso de Teses e
Dissertações de várias universidades do Brasil e do mundo. Para tanto, o IBICT
está contando com suporte do Ministério da Ciência e Tecnologia referente a
equipamentos, finanças e treinamentos de pessoal.
2.4 Acervo digital da BnF: realizações e
perspectivas
No segundo dia do Colóquio (04 de
abril), os trabalhos foram abertos pela diretora geral adjunta da Biblioteca
Nacional da França (BnF), Caroline Wiegandt, a qual iniciou sua fala
descrevendo um breve relato das atividades práticas e dos catálogos
desenvolvidos pela Biblioteca Nacional da França nas décadas de 1970 e 1980,
ressaltando que as primeiras investidas em bibliotecas digitais ocorreram
somente na década de 1990. Expôs, na seqüência, os dados referentes ao acervo
da BnF, constituído por sua vez de documentos de naturezas diversas. O projeto
Gallica (http://www.gallica.fr), já
mencionado neste relatório, foi definido pela palestrante como sendo uma
biblioteca de trabalho on-line. A marca de sua coleção são as
características da história francesa que norteiam todo o processo de seleção da
biblioteca Gallica. A diretora da BnF afirmou que as principais dificuldades
enfrentadas pelo projeto são as questões ligadas aos direitos autorais junto às
editoras. Wiegandt apresentou também as parcerias que viabilizaram o projeto
Gallica, a saber: bibliotecas especializadas, arquivos, museus e grandes
bibliotecas estrangeiras como a Library of Congress (http://www.loc.gov ). Constituída em
2.5 Novos rumos da Biblioteca Nacional Digital
Brasileira e perspectivas do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas da FBN
Ângela Maria Monteiro Betencourt da
FBN ( http://www.bn.br
) proferiu sua palestra descrevendo os projetos desenvolvidos pela
Fundação de construção de acervos digitais. Esses projetos tiveram início em
2001 com apoio de recursos (equipamentos e pessoal) externos, devido à ausência
de um laboratório de digitalização à disposição da Biblioteca Nacional. Dentre
os projetos, citou o Tesouro e a Biblioteca Virtual de Cartografia. Esses e
outros projetos em curso não foram pormenorizados em sua fala. A informação
mais significativa de sua palestra foi o anúncio da criação do laboratório de
digitalização da Biblioteca Nacional. Já em funcionamento, o laboratório está
possibilitando as atividades de digitalização por sua própria equipe. O
laboratório está equipado por scaners
de alta definição e especialmente preparados para a digitalização (imagem e
texto) de obras raras, fotos, mapas, etc. A estimativa apresentada por
Betencourt foi de 18.860 imagens digitalizadas por mês. Operacionalmente está
funcionando uma cadeia de digitalização. Os critérios de seleção das obras
digitalizadas estão sendo de acordo com a relevância da obra e a demanda dos
usuários. As imagens digitalizadas obedecem ao tamanho do original e estão no
formato TIFF e disponibilizadas na web. As cópias de segurança estão sendo
armazenadas de forma on-line em HDs e off-line em HDs e DVDs. O controle de qualidade passa por
uma avaliação inicial e por uma avaliação continuada. A visualização das obras
na Internet pode ser realizada com ou sem a necessidade de plugins (programas específicos para visualização de arquivos na
Rede). Os padrões e linguagens adotados foram: a) para a catalogação – MARC 21
(http://www.loc.gov/marc/)
b) para a descrição de metadados – MODS (http://www.loc.gov/standards/mods/),
Dublin Core (http://www.loc.gov/marc/dccross.html)
e METS (http://www.loc.gov/standards/mets/).
Para a interoperabilidade dos metadados (comunicação com acervos de outras
bibliotecas) estão sendo utilizados Arquivos Abertos (Open Archives) e o protocolo ANSI/NISO Z39.50 (http://www.cni.org/pub/NISO/docs/Z39.50-brochure/).
A linguagem computacional é o XML
(livre).
A palestra seguinte foi ministrada
por Ilce Cavalcanti, também da FBN. Sua fala privilegiou o histórico, o
organograma, as ações, os programas, a implantação e a modernização
(digitalização) dos programas provenientes do Sistema Nacional de Bibliotecas
Públicas da FBN. Um panorama em nível nacional, dividido por regiões, apontando
os pedidos de implantação ou modernização de bibliotecas públicas por todo o
Brasil foi explicitado por Cavalcanti. Suportes financeiros também foram
abordados pela palestrante (que poderá ser verificado nos anais deste Evento).
2.6 Do livro ao byte. A disseminação da
informação digital na Alemanha
A Sociedade Alemã para Pesquisa (http://www.dfg.de ) foi destaque na
palestra proferida por Ralf Goebel, diretor do programa Serviços para
Bibliotecas Universitárias e Sistemas de informação da Sociedade Alemã para
Pesquisa. Traçando um breve panorama da mencionada Sociedade, Goebel dissertou
acerca de excelência científica, bibliotecas digitais da Alemanha,
descentralização das bibliotecas nacionais, biblioteca nacional digital,
bibliografia nacional, bibliotecas virtuais especializadas, diretórios de
acesso livre a periódicos, licenças nacionais e arquivos, tudo sob a óptica
alemã.
Houve ainda o lançamento do livro
“Quando o Google desafia a Europa” da editora Contra Capa, de autoria de
Jean-Noël Jeanneney.
Demais
informações referentes ao Colóquio tais como capital de investimentos de
projetos, poderão ser verificadas nos anais do Evento, cuja divulgação é de
responsabilidade do CRB – 7ª região – Rio de Janeiro (http://www.crb7.or.br ).
3 CONCLUSÕES
Com
o exposto, torna-se nítida a necessidade de diálogos e discussões que visem uma
colaboração cultural e tecnológica em nível mundial para a construção de
acervos digitais. Questões judiciais, culturais, tecnológicas, comerciais,
ergonômicas e de idiomas, deverão nortear essas discussões. E os resultados
dessas discussões deverão ser amparados por políticas governamentais. É
evidente que os projetos de significativas projeções, como a Biblioteca Digital
Européia e o Projeto Gallica se tornam viáveis devido ao amparo financeiro
fornecido por políticas e acordos governamentais, que auxiliam os projetos com
capital, equipamento e pessoal, caso semelhante ocorrido recentemente na
Fundação Biblioteca Nacional com a criação do laboratório de digitalização.
Porém, nota-se no cenário brasileiro um isolamento entre os fomentadores de
acervos digitais. São grupos e universidades construindo acervos sem um
compartilhamento real de suas coleções. Há uma imperiosa necessidade de unir
esforços em prol do compartilhamento de coleções, e esta iniciativa deve ser
liderada pela Biblioteca Nacional e amparada pelos Ministérios Federais.
Cabe
à comunidade envolvida no fomento de bibliotecas digitais, via Biblioteca
Nacional, conscientizar entidades governamentais para que esta idéia se torne
factível. Somente assim os fomentadores de acervos digitais, sobretudo os
brasileiros, poderão potencializar seus afazeres independendo de financiamentos
de projetos isoladamente financiados por instituições de pesquisa, que, cabe
ressaltar, são bastante modestos em vista daquilo que pode ser produzido. Além
de estimular a elaboração de políticas governamentais é necessário que as
universidades e/ou instituições de pesquisa que estão promovendo a construção
de bibliotecas digitais unifiquem seus esforços e suas atividades para evitar o
trabalho isolado e redobrado. A colaboração mundial no fazer das bibliotecas
digitais só será possível se houver uma colaboração institucional e
política.
Outra
questão que se evidencia é a necessidade de uma atenção mais significativa nos
discursos sobre processo de seleção das obras a serem inseridas nas coleções
digitais. Não basta argumentar sobre uma dicotomia entre digitalização em massa
e digitalização seletiva, é necessário refletir e conceber uma seleção que não
seja pautada em exclusões arbitrárias. Para tanto, faz-se necessária a formação
de grupos (comitês) de seleção cujo foco esteja diretamente ligado ao compromisso
de colaboração cultural mundial.
NOTAS
1 Trabalho apresentado em palestra realizada no dia 31 de
maio de 2006 no Auditório da Biblioteca Central da Universidade Federal de
Santa Catarina (UFSC).
Agradeço à direção da Biblioteca Central
da Universidade Federal de Santa Catarina (http://www.bu.ufsc.br), à Pró-Reitoria de
Pós-Graduação da mesma Universidade (http://www.prpg.ufsc.br) e ao Núcleo de Pesquisa
em Informática, Literatura e Lingüística da UFSC (http://www.nupill.ufsc.br),
pelo incentivo e financiamento que proporcionaram minha participação no
respectivo Evento.
BIBLIOTECA DIGITAL DE TESES E DISSERTAÇÕES. In: MINISTÉRIO DA
CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e
Tecnologia. Disponível em <http://www.ibict.br/> Acesso em: 12 abr. 2006.
BIBLIOTHÈQUE NATIONALE DE FRANCE. Disponível em <http://www.bnf.fr>
Acesso em: 19 abr. 2006.
CONSELHO Regional de Biblioteconomia – 7ª região. Rio de Janeiro.
Disponível em <http://www.crb7.org.br/home.html> Acesso em:
19 abr. 2006.
DEUTSCHE
FORSCHUNGSGEMEINSCHAFT. Disponível em <http://www.dfg.de/> Acesso em: 15 abr. 2006.
DIE DEUTSCHE BIBLIOTHEK. Disponível em <http://www.ddb.de/index.htm>
Acesso em: 17 abr. 2006
GALLICA
INICIATIVA de acesso livre à informação científica. In: MINISTÉRIO
DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e
Tecnologia. Disponível em <http://www.ibict.br/> Acessado em: 12 abril 2006.
LIBRARY OF CONGRESS. Disponível em <http://www.loc.gov/index.html>
Acesso em: 12 abr. 2006.
MARC Standards. In: LIBRARY OF
CONGRESS. Disponível em <http://www.loc.gov/marc/> Acesso em:
12 abr. 2006.
METADATA Encoding &
Transmission Standard. In: LIBRARY OF CONGRESS. Disponível em <http://www.loc.gov/standards/mets/>
Acesso em: 15 abr. 2006.
METADATA Object Description Schema.
In: LIBRARY OF CONGRESS. Disponível
em <http://www.loc.gov/standards/mods/>
Acesso em: 12 abr. 2006.
MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Instituto Brasileiro de
Informação em Ciência e Tecnologia. Disponível em <http://www.ibict.br/> Acesso em: 12 abr. 2006.
MINISTÉRIO DA CULTURA. Fundação Biblioteca Nacional. Disponível
em<http://www.bn.br/Script/FbnMontaFrame.asp?pStrCodSessao=CD0A7D5B-67F7-4810-B784-DD8FA635B444>
Acesso em: 12 abr. 2006.
THE ANSI/NISO Z39.50 Protocol: Information Retrieval
in the Information Infrastructure. In: AMERICAN NATIONAL STANDARD. Disponível em <http://www.cni.org/pub/NISO/docs/Z39.50-brochure/>
Acesso em: 19 abr. 2006.
THE EUROPEAN LIBRARY. Disponível em <http://www.theeuropeanlibrary.org/portal/index.htm>
Acesso em: 07 abr. 2006.
______
COLLOQUIUM OF INTERNATIONAL DIGITAL LIBRARIES:
Abstract: This article is a report on the “Colóquio
Internacional Bibliotecas Digitais: Brasil – França – Alemanha”, which took
place in
Keywords: Digital Libraries; National Libraries;
Digitalization; Colloquium of Digital Libraries:
______
Rodrigo de Sales
Mestrando em
Ciência da Informação – UFSC, Bacharel em Biblioteconomia – UFSC, Universidade
Federal de Santa Catarina, Bolsista (CNPq) do NUPILL/UFSC
E-mail: rodrigo_biblio@yahoo.com.br
Artigo recebido
em: 30/06/2006
Aceito para publicação em: 26/10/2006